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domingo, 28 de abril de 2013

Conecte-se


Na atual era em que nos encontramos, a globalização não tem só aproximado fronteiras e tornado os meios de comunicação mais eficázes nelas. Mas também tem despejado de forma excessiva e super valorizado a informatização. Traçando um novo perfil do cidadão: educado, preparado, e é claro sempre atualizado.Onde aquele que detém a maior quantidade de informações sobre uma variedade de assuntos é alguém apto para entrar na corrida por alguma bolsa de estudo ou para marcar presença no mercado de trabalho.
 O resultado disso é  o comportamento de reforçar em nós mesmos um perfil de cidadão diferente ao idealizado. De pessoas que ainda vivem a margem de uma real qualidade de vida. O  interessante em pensar nisso, é perceber que é fato de que não existe vida verdadeiramente saudável fora de um contexto de uma sociedade saudável e que isso se torna possível com políticas públicas adequadas que seja fruto de uma conquista popular.
A questão é que, em meio a tudo isso informação e conhecimento tornaram-se sinônimos.
E Talvez, o nosso desafio como leitor, como indivíduo seja de não apenas nos contentarmos com  as informações recebidas, mas antes em assumirmos diante delas o nosso papel. De  conectarmos nossa vocação não apenas com nossas necessidades, mas de forma muito intencional nos conectarmos com o meio em que estamos inseridos. E é aqui que encontramos a diferença entre informação e conhecimento, quando somos capazes de responder: “O que faço com o que sei?”
Aí então, idéias saem do papel. Transcedem as provas de inúmeros concursos públicos, saem do Google e dos livros e ganham forma. Forma de realidade.
E se transformam em conhecimento.
É nisso que somos chamados, não  apenas para funcionarmos bem, mas para estarmos conectados com o TODO. Um todo que enxerga o homem de maneira integral e que contém, todo meio ambiente, todas as famílias, todas as áreas da sociedade, todos os tipos de recursos, todas as nações, todas as etnias.
E embora, sejamos organizados em sociedades, não temos muito as características de uma sociedade grupal, que valoriza o coletivo e tem de uma forma mais clara o entendimento de que tanto pessoas como coisas se ligam. Somos, no entanto, com a ajuda do nosso desenvolvimento acelerado, uma sociedade que valoriza o indivíduo e suas decisões, atividades e conquistas individuais para o próprio benefício.
Todavia, é importante esclarecermos que visualizar o todo não quer dizer que, fazemos todas as coisas. Nós só não negligenciamos a nossa parte, como participante de uma sociedade. E é exatamente essa parte que nos liga a todas as coisas.
Porque podemos produzir bem em nossas tarefas, atender muitas pessoas com nossos estudos, medicar aquelas que estão doentes, palestrar sobre novos movimentos sociais,  manter em equilíbrio nossa situação financeira, mas não se trata do que estamos fazendo, mas o que fazemos com o que somos. Conecte-se!
Sinta-se desafiado a aumentar a sua rede por um Brasil mais sustentável.