Na atual era em que nos encontramos, a globalização não tem só
aproximado fronteiras e tornado os meios de comunicação mais eficázes nelas. Mas
também tem despejado de forma excessiva e super valorizado a informatização.
Traçando um novo perfil do cidadão: educado, preparado, e é claro sempre
atualizado.Onde aquele que detém a maior quantidade de informações sobre uma
variedade de assuntos é alguém apto para entrar na corrida por alguma bolsa de
estudo ou para marcar presença no mercado de trabalho.
O resultado disso é o comportamento de reforçar em nós mesmos um
perfil de cidadão diferente ao idealizado. De pessoas que ainda vivem a margem de
uma real qualidade de vida. O
interessante em pensar nisso, é perceber que é fato de que não existe
vida verdadeiramente saudável fora de um contexto de uma sociedade saudável e
que isso se torna possível com políticas públicas adequadas que seja fruto de
uma conquista popular.
A questão é que, em meio a tudo isso informação e conhecimento
tornaram-se sinônimos.
E Talvez, o nosso desafio como leitor, como indivíduo seja de não apenas
nos contentarmos com as informações
recebidas, mas antes em assumirmos diante delas o nosso papel. De conectarmos nossa
vocação não apenas com nossas necessidades, mas de forma muito intencional nos
conectarmos com o meio em que estamos inseridos. E é aqui que encontramos a
diferença entre informação e conhecimento, quando somos capazes de responder:
“O que faço com o que sei?”
Aí então, idéias saem do
papel. Transcedem as provas de inúmeros concursos públicos, saem do Google e
dos livros e ganham forma. Forma de realidade.
E se transformam em
conhecimento.
É nisso que somos chamados, não apenas para funcionarmos bem, mas para
estarmos conectados com o TODO. Um todo que enxerga o homem de maneira integral
e que contém, todo meio ambiente, todas as famílias, todas as áreas da
sociedade, todos os tipos de recursos, todas as nações, todas as etnias.
E embora, sejamos organizados em sociedades, não temos muito as
características de uma sociedade grupal, que valoriza o coletivo e tem de uma
forma mais clara o entendimento de que tanto pessoas como coisas se ligam.
Somos, no entanto, com a ajuda do nosso desenvolvimento acelerado, uma
sociedade que valoriza o indivíduo e suas decisões, atividades e conquistas
individuais para o próprio benefício.
Todavia, é importante esclarecermos que visualizar o todo não quer dizer
que, fazemos todas as coisas. Nós só não negligenciamos a nossa parte, como
participante de uma sociedade. E é exatamente essa parte que nos liga a todas
as coisas.
Porque podemos produzir bem em nossas tarefas, atender muitas pessoas
com nossos estudos, medicar aquelas que estão doentes, palestrar sobre novos
movimentos sociais, manter em equilíbrio
nossa situação financeira, mas não se trata do que estamos fazendo, mas o que
fazemos com o que somos. Conecte-se!
Sinta-se desafiado a aumentar a sua rede por um Brasil mais sustentável.